No último mês de junho, a ANEEL aprovou o reajuste da COPEL de cerca de 10,5% para a tarifa de energia. Considerando os últimos 9 anos, o reajuste médio para os clientes COPEL é de 10%. Com o custo da energia mais alto e com a perspectiva de, a cada ano, pagar cada vez mais caro por essa energia, os projetos em eficiência energética ganham notoriedade e se tornam cada vez mais atrativos.
Ao se deparar com uma oportunidade de projeto de eficiência energética, entretanto, ainda surgem dúvidas quando à melhor maneira de pagar pelo investimento. Mas não se preocupe, a seguir iremos desmistificar essa questão e mostrar os prós e contras de cada um dos modelos que a Eletron Energia disponibiliza para viabilizar o seu projeto.
Atualmente, oferecemos três maneiras de custeamento para os projetos de eficiência que oferecemos em nosso catálogo. A primeira delas é via CAPEX. Nessa modalidade, o cliente realiza um pagamento à vista pelo projeto. A partir daí, toda a economia de energia é convertida em lucro para o cliente. A segunda forma é através do Programa de Eficiência Energética (PEE). O PEE é um programa estabelecido pelo Governo Federal (Lei nº 9.991/00) que determina que as concessionárias de energia elétrica devem utilizar parte de suas receitas para financiar projetos em eficiência energética.
A concessionária de energia elétrica do estado do Paraná é a COPEL. Uma vez ao ano, essa empresa lança um edital de chamada pública para os interessados em receber o financiamento para um projeto de eficiência energética. Uma vez cumpridos os requisitos do edital, a COPEL paga o projeto e, após um período de carência, o cliente paga à COPEL pelo dinheiro do financiamento. A taxa associada a esse financiamento é o IPCA. Vale dizer que nós, da Eletron Energia, prestamos todo apoio aos nossos clientes na submissão do projeto para o edital. Somos líderes em aprovação de projetos no PEE, com mais de 100 projetos aprovados.
Finalmente, o terceiro modelo que disponibilizamos para viabilizar financeiramente o seu projeto de eficiência energética é o BOT (não sabe o que é BOT? Clique aqui para acessar o nosso artigo sobre o BOT). Grosso modo, o BOT é um modelo de financiamento onde a Eletron realiza o investimento inicial para implementação do projeto. Uma vez que o projeto estiver implementado e a economia de energia for comprovada, o cliente paga em parcelas pelo dinheiro financiado. Dessa forma, possibilitamos ao cliente o pagamento do projeto com a própria economia que ele gera. Além disso, em relação ao CAPEX, nesse modelo há benefícios tributários atraentes para empresas que se caracterizam como lucro real.
Para ilustrar de maneira mais clara cada um desses modelos e para embasar melhor uma análise de prós e contras de cada um deles, mostraremos a seguir um comparativo para um projeto proposto pela Eletron. Num projeto luminotécnico para implementação de lâmpadas e luminárias LED com sistema de automação (possibilita um consumo mínimo para manutenção de uma luminosidade constante) para uma grande empresa, o custo estimado do projeto foi de R$ 205.462,93. Os fluxos de caixa ao longo da vida útil do sistema para cada um dos modelos citados são os seguintes:
Observando os fluxos de caixa e comparando eles, podemos tirar algumas conclusões. A primeira delas é que o PEE e o BOT possibilitam, em alguns casos, a implementação do projeto sem que o cliente precise tirar dinheiro do bolso. Um segundo ponto que vale a pena destacar é que, por conta das burocracias associadas ao edital, o PEE não possui fluxo de caixa no primeiro ano. Após a aprovação no edital, os projetos de eficiência energética demoram uma no para que sejam implementados. Finalmente, se fizéssemos uma avaliação dos indicadores financeiros de cada fluxo de caixa (o valor presente líquido de cada um indexado à atual taxa de juros) poderíamos constatar que o mais vantajoso deles é o BOT.
Quer saber mais sobre projetos de eficiência energética e as melhores maneiras de investir neles? Acesse mais dos nossos conteúdos e siga a gente nas redes sociais!